RENT-A-CAR PERDEM METADE DA FROTA DE VEÍCULOS E DAS VENDAS EM CONSEQUÊNCIA DA PANDEMIA

O ano passado foi o melhor de sempre para as empresas de rent-a-car, com um volume de negócios que chegou aos 700 milhões de euros, este ano deverá cair para metade, ou menos, segundo as estimativas da Associação dos Industriais de Aluguer de Automóveis (ARAC). Esta notícia foi avançada pelo “Jornal de Negócios”.

Segundo um estudo realizado pela ARAC junto dos seus associados, datado de 20 de maio, a taxa de ocupação atual das viaturas para aluguer a passageiros ronda os 17% – um valor muito inferior ao habitual.

Em junho, a média costuma chegar aos 75%, com o pico a ser atingido em julho e agosto, altura em que a taxa de ocupação atinge os 95%, “e só não é de 100% porque tem de haver carros de reserva”, disse o secretário-geral da ARAC, Joaquim Robalo de Almeida, ao “Negócios”.

A taxa de ocupação esperada para a época alta é de 20%. Só a partir de setembro é que os empresários esperam alguma retoma, que não deverá ultrapassar, ainda assim, os 50% ou 60%.

A quebra do volume de negócios vai ter também impacto na frota de carros disponíveis para alugar. Neste momento, os rent-a-car têm 82 mil carros à disposição, e esperavam atingir um máximo histórico este ano, com 115 mil.

Segundo a ARAC, em setembro, o setor deverá contar com cerca de 60 mil carros.