A PARTIR DE NOVEMBRO OS CRITÉRIOS DA INSPEÇÃO AUTOMÓVEL SERÃO MAIS EXIGENTES

A partir do dia 1 de novembro a lista de exigências nos centros de inspeção será mais complexa e rigorosa, uma das novidade é a inspeção da quilometragem dos veículos, entre duas inspeções realizadas, com o intuito de detetar eventuais manuseamentos no conta-quilómetros dos carros usados.

A verificação das operações recall (quando os fabricantes dos veículos convocam os seus clientes para a devolução de eventuais produtos, em virtude de uma anomalia ou defeito de fábrica detetado e com a substituição dos mesmos) em situações que influenciem a segurança e a proteção ambiental passa também a ser incluída na inspeção.

O Instituto da Mobilidade e dos Transportes anunciou estas alterações no quadro de classificação das deficiências técnicas e que obrigam a um maior rigor nas inspeções, com regras mais apertadas.

As deficiências dos carros vão estar predispostas numa clarificação e uniformização de critérios, sendo possível a comparação com outros centros de inspeção. Isto é, dependendo da anomalia, essa será avaliada em geral para todos os centros de inspeção.

Quanto aos veículos híbridos e elétricos, com o aparecimento de novas soluções tecnológicas surgiu também a necessidade de preencher uma melhor regulamentação de deficiências específicas relacionadas com a componente elétrica. Assim, serão analisados o estado de conservação das baterias e do seu compartimento, bem como o circuito elétrico de alta tensão.

Também existem alterações específicas no quadro de classificação de deficiências técnicas em relação aos veículos de transporte coletivo de crianças e de pessoas com necessidades especiais com mais de nove lugares (categoria M2 e M3). Algumas dessas particularidades passam por verificar a sinalização e utilização correta do dístico, estado das janelas e das portas de saída de emergência.

Acresce ainda a verificação de anomalias relacionadas com os sistemas de segurança ativos, como o EBS (sistema de travagem eletrónico) e o ESC (controlo eletrónico de estabilidade) e a definição de novos valores máximos de opacidade (dos gases de escape dos motores a diesel).

Veja aqui às novas medidas implementadas pelo IMT.