Autoeuropa continua a dominar as exportações e a Petrogal as importações. Apesar de a lista de grandes exportadoras permanecer praticamente igual, o peso que estas representam foi inferior ao alcançado em 2019, quem o afirma e o Jornal Expresso na sua edição de 10 de fevereiro.
A lista que compõe as dez maiores exportadoras do país não mudou muito no ano passado, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) ao “Jornal de Negócios”. O que mudou foi o peso que essas empresas representaram no total de vendas ao exterior, que se revelou inferior a 2019. No ano passado, adiantou o INE, as principais empresas representaram 18,4% do total de exportações, enquanto no ano anterior representaram 22% e em 2018 conseguiram chegar aos 25%.
Olhando para o tipo de empresas que compõem o topo das exportações estão as do sector automóvel, que revelou grandes dificuldades em contexto de pandemia, com a produção de veículos a cair 23,6%. Aliás, oito das 10 empresas estão associadas ao ramo automóvel: Autoeuropa, Bosch, Continental, Faurecia, PSA, Visteon, Aptivport e Eberspaecher. Na lista surge ainda a Petrogal e a Navigator. A Autoeuropa manteve-se na liderança da lista e a novidade foi a Eberspaecher, que substituiu a Repsol Polímeros.
Do lado das importações, o peso das maiores empresas caiu de 19,5% em 2019 para 14,6% no ano passado. A Petrogal e a Autoeuropa também dominam este mercado e a TAP desceu do segundo para o sétimo lugar. O mercado alimentar ganha também destaque com a entrada do Pingo Doce e do Lidl na lista de maiores importadores.
Em relação ao conjunto do comércio nacional, tal como o INE avançou esta terça-feira, as exportações de bens caíram 10,2%.
