Na sequência da sessão de testes do Giulia GTA e GTAm realizada no outono passado, o campeão mundial finlandês regressou, há alguns dias, ao Centro de Provas de Balocco para avaliar pessoalmente o trabalho desenvolvido na berlina de mais altas performances alguma vez produzidas pela Alfa Romeo. As suas palavras não deixam margem para dúvidas: “Agrada-me muitíssimo. Estamos a olhar para um carro que pode ser usado no dia-a-dia, mas que também pode ser levado para as pistas, um carro em que uma pessoa consegue realmente divertir-se.”
Kimi Räikkönen analisou as mudanças feitas no veículo, especificamente no que toca a aerodinâmica. Já tinha trabalhado sobre este aspeto na primeira sessão, fornecendo preciosos conselhos relativamente aos novos apêndices acrescentados tanto na dianteira – o novo splitter ajustável integrado no para-choques – como na traseira, onde foi adicionada a nova asa ajustável manualmente. Foram ainda introduzidas alterações mais gerais no equilíbrio global garantido pela interação destes novos componentes com o extrator e com a carenagem da parte inferior da carroçaria. Veredicto de Kimi? “Obviamente, está melhor a altas velocidades no que se refere a equilíbrio. Parece que a frente do carro está mais baixa, tornando a direção mais rápida. É veloz, fácil de conduzir e reativo.” Assim que tira o fato de corrida e se afasta dos holofotes, Kimi Räikkönen volta a assumir o papel de pai, levando os filhos à escola. Acredita, pois, que o Giulia GTA representa a combinação ideal para utilizar no dia-a-dia e nos circuitos.
Fecha-se, assim, o círculo de um processo de desenvolvimento em que os pilotos colocaram as suas competências ao serviço da equipa de engenheiros da Alfa Romeo. Este processo começou em outubro passado com a primeira sessão de testes, centrada nas soluções específicas no diz respeito a aerodinâmica e estabilidade.
