A entidade responsável pela gestão dos resíduos de baterias de automóveis e industriais, a GVB (Gestão e Valorização de Baterias), promoveu no passado dia 26 de Novembro, um encontro onde se pretendeu debater o passado e o futuro das baterias, sob o tema “Trocar chumbo por lítio – a outra face da bateria”. Um tema cujo interesse tem crescido de forma exponencial, como resultado do crescimento da venda de veículos eléctricos.
Uma problemática que marca a actualidade, e que levou o Director Geral da GVB, Rui Cabral, a fazer um balanço do que tem sido a actividade da empresa no último ano, tendo apresentado conclusões interessantes, e muito pertinentes para o meio. Um dos números que marcou a sua intervenção, foi o relativo à quota de recolha das baterias, que neste último ano (2020/2021) se fixou nuns expressivos 98,5%, com claro domínio para as baterias de chumbo-ácido, mas com bons indícios do domínio do lítio num futuro próximo.
Para refrescar as memórias, o Director da GVB falou ainda sobre a aplicação “onde quer que esteja”, através da qual o público pode aceder aos locais mais próximos para efectuar a entrega das baterias usadas, terminando a sua intervenção (que foi presencial e também digital) com a apresentação dos planos de comunicação, sensibilização, prevenção, investigação e desenvolvimento que a empresa tem vindo a desenvolver ao longo destes últimos meses.
Logo de seguida, foi a vez de Graça Martinho e Pedro Santos, ambos da Universidade Nova de Lisboa usarem da palavra para fazerem um ponto de situação relativo à reciclagem e recondicionamento das baterias de lítio. Já João Cezília, fundador da Tutorial, apresentou a legislação e requisitos para o transporte de baterias novas e usadas, com o encerramento do certame a ser da responsabilidade de Filipe Mateus, da Exide, que apresentou números que demonstram claramente o domínio futuro do lítio nas baterias.
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