O comércio de carros novos na Europa caiu 2,4% no ano passado.
Nada como a queda de quase 24% registada em 2020, mas a Covid-19 voltou a fazer-se sentir na indústria e no mercado automóvel.
E 2021 foi mesmo um ano que ficará para a história pelas piores razões: os 9,7 milhões de carros vendidos na União Europeia representam o valor mais baixo registado desde o início da atual série estatística levada a cabo pela ACEA.
O que explica isto?
A crise de semicondutores e de outras matérias-primas explica este mau desempenho.
Ao mesmo tempo, acresce o mau desempenho do mercado alemão – as matrículas no maior consumidor de carros europeu caíram 10%.
Na Alemanha, foram vendidos menos 295 mil carros novos em relação a 2020.
Mas houve mercados com bom desempenho
Olhando para os principais mercados europeus, França e Espanha, por exemplo, conseguiram aumentar as vendas em alguns milhares.
Itália conseguiu mesmo um registo positivo de 5,5% nas matrículas (face a 2020).
Quanto a Portugal, o volume de matrículas cresceu, ainda que ligeiramente.
Apesar dos constrangimentos do mercado, houve uma variação positiva de 0,8% nas matrículas de ligeiros em Portugal relativamente a 2020.
Efeito nos construtores
Alguns grupos automóveis não resistiram à crise…
- A Volkswagen recuou 4,8%
- A Stellantis caiu 2,1%
- O grupo Renault perdeu 10,2%
Outros conseguiram crescer…
- O grupo Hyundai cresceu 18,4%
- O grupo BMW subiu 1,5%
- O grupo Toyota ganhou 9,1%
Em Portugal, a marca dominante foi a Peugeot.
O Peugeot 2008 superou mesmo, em número de matrículas, os até então líderes Renault Clio e Captur.
Fonte: Fleetmagazine
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