Repsol inicia construção da primeira fábrica de biocombustíveis avançados na Península Ibérica

Repsol inicia construção da primeira fábrica de biocombustíveis avançados na Península Ibérica

O Presidente da Repsol, Antonio Brufau, assistiu esta segunda-feira à apresentação do arranque das obras de construção da primeira fábrica de biocombustíveis avançados em Espanha, no complexo da Repsol, em Cartagena. No evento, foi acompanhado pelo Diretor do complexo industrial, Antonio Mestre, e pelo Presidente da Comunidade Autónoma da Região de Múrcia.

A Repsol, em linha com o seu compromisso de se tornar uma empresa com zero emissões líquidas até 2050, irá investir 200 milhões de euros neste projeto, que permitirá fornecer 250.000 toneladas por ano de biocombustíveis avançados, tais como biodiesel, biojet, bionafta e biopropano, para serem utilizados em aviões, camiões ou carros, sem necessidade de alterar os motores existentes. Estes biocombustíveis serão produzidos a partir de resíduos e permitirão uma redução de 900.000 toneladas de CO2 por ano.

Antonio Brufau, Presidente da Repsol, assegura que “Com este projeto, Cartagena vai consolidar-se como centro de distribuição de produtos essenciais para o presente e o futuro, e como um exemplo do compromisso da Repsol com a mobilidade sustentável”. O responsável salientou a importância do compromisso com a neutralidade tecnológica para se poder avançar no objetivo de alcançar as zero emissões líquidas até 2050. Apelou às administrações públicas que criem “uma regulamentação facilitadora, flexível e não exclusiva”, que permita o desenvolvimento de projetos futuros, uma vez que só assim “estaremos a proteger a nossa economia, indústria e emprego”.

Relativamente ao projeto, o Diretor do complexo da Repsol em Cartagena, Antonio Mestre, salientou que a nova fábrica “é um exemplo tangível de economia circular, que nos permitirá oferecer soluções de mobilidade sustentável a todos os setores da sociedade, e é um passo muito importante na transformação do complexo industrial num hub multienergético”.

240 empresas auxiliares e 1.000 pessoas estarão envolvidas nos trabalhos de construção

A expansão das instalações do complexo de Cartagena vai permitir a construção da nova fábrica de biocombustíveis avançados, equipada com tecnologia de ponta e vai gerar cerca de 1.000 postos de trabalho em diferentes fases do projeto e o envolvimento de 240 empresas auxiliares, das quais 21% serão locais, 25% regionais, 42% nacionais e 12% internacionais.

Atualmente, mais de 25 empresas e cerca de 300 pessoas já estão a trabalhar dentro do complexo, o que aumentará para uma média de 600 colaboradores, e espera-se que o pico seja atingido no próximo outono com cerca de 800 trabalhadores diretos e indiretos.

Desde que o projeto foi lançado, a Repsol investiu mais de 72 milhões de euros em trabalhos preliminares de engenharia, serviços de equipamento e mão-de-obra auxiliar.

A Repsol está totalmente alinhada com as iniciativas e apoia a obtenção destes objetivos com a construção da primeira fábrica avançada de biocombustíveis na Península Ibérica e com vários outros projetos que tem em curso. Especificamente, a empresa multienergética processou óleo pela primeira vez no seu complexo industrial da Corunha para produzir biodiesel, e nos seus complexos em Puertollano, Tarragona, e Bilbao, produziu lotes de biojet que permitiram a realização dos primeiros voos com biocombustível produzido na Península Ibérica a partir de resíduos, juntamente com a Iberia e a Vueling. Desta forma, a Repsol está a antecipar o quadro regulamentar e a fazer um progresso decisivo no seu objetivo de se tornar uma empresa neutra em carbono e a oferecer combustíveis sustentáveis a setores difíceis de descarbonizar, tais como a aviação, o transporte de longa distância e o transporte marítimo.

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