A rede pública de carregamento elétrico é uma das melhores da UE, dado ao reforço do investimento da Mobi.e e da EDP. Trata-se assim da transição energética, reconhecem os oradores da terceira sessão do Portugal Mobi Summit.
Nas palavras de Luís Barroso, Presidente da Mobi.e “Portugal está em boa posição para enfrentar os desafios que temos no futuro”. Isto deve-se ao facto de “a rede pública nacional contar atualmente com cerca de 5500 pontos e, com a ajuda do Plano de recuperação e resiliência (PRR), deverá atingir os 15 mil pontos em todo o país até 2025”, reforça.
Neste domínio, a elétrica nacional anunciou recentemente uma parceria com a Leaseplan, que “vai ter um papel central” , pois no momento em que alguém escolhe comprar um carro é a este tipo de entidade que recorre, disse. A EDP tem igualmente prosseguido a sua parceria com a Brisa, contando já com a instalação de 48 carregadores rápidos e ultrarrápidos nas autoestradas da empresa.
Agora estamos a chegar a uma fase em que precisamos da política e da regulação, até porque o nível de penetração dos veículos elétricos nos diferentes mercados ainda é bastante díspar, o que não é muito positivo para o mercado.
Fruto de uma facilitação do acesso ao carregamento, as vendas de carros elétricos têm continuado a subir continuamente em contraciclo com a tendência geral do setor automóvel. E isso vai ter um impacto relevante na procura de energia. Se hoje os veículos elétricos são apenas responsáveis por 0,5% da procura de energia na UE, nos próximos anos subirá rapidamente para 2% a 3%, prevendo-se que em 2030 já represente qualquer coisa como 10% da procura energética no espaço comunitário.
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