Encontro Anual GVB 2022 – Nunca mais é sábado

Encontro Anual GVB 2022 – Nunca mais é sábado

A GVB organizou mais um Encontro Anual de parceiros, no passado dia 18 de novembro.

O mote do Encontro deste ano foi inspirado na expressão “Nunca mais é sábado”, por analogia aos tempos de incerteza que se vivem no mercado das baterias, cujas respostas sobre qual o caminho e tendências tecnológicas muitas empresas querem obter, sobretudo numa época em que a pressão para abraçar a eletrificação e terminar com os motores térmicos é imensa.

O pontapé de saída foi dado por Rui Cabral, Diretor Geral da GVB, que passou em revista o ano de 2021 e revelou uma tendência crescente da existência de baterias de lítio que estão a ser colocadas no mercado e que só em 2022 a sua quantidade foi igual à soma das quantidades registadas nos três anos anteriores.

No ano de 2021, a GVB atingiu uma meta de recolha de 134%, quando por via da licença, o objetivo das entidades gestoras é de 98% de recolha sobre o que foi colocado no mercado. É um valor que ultrapassa largamente o pedido por licença, o que é satisfatório por um lado, mas por outro pode significar algum desequilíbrio na medida em que as entidades gestoras têm uma génese sem fins lucrativos.

O número de produtores aderentes cresceu, ultrapassando 100 empresas, assim como foram acrescentados à Rede de Recolha mais 51 Centros de Receção de Resíduos. José António Rousseau foi o orador que se seguiu. Responsável pela elaboração do Plano de Investigação e Desenvolvimento de 2022, da GVB, apresentou a importância da distribuição e da logística inversa na cadeia de valor das baterias.

João Cezília, que elaborou o Plano de Prevenção de 2022, da GVB, e especialista no transporte terrestre de mercadorias perigosas, por via do Acordo ADR, explicou as nuances e complexidade do armazenamento, acondicionamento e transporte das baterias de lítio, quando comparado com o que é exigido para as baterias de chumbo[1]ácido.

Fechando o painel de oradores, Joaquim Pina, docente de Economia pela UNL, apresentou uma análise económica acerca da viabilidade da implementação de reciclagem de baterias de lítio em Portugal.

Na mesa redonda, Amílcar Nascimento da Exide e João Patrício da ANECRA deram a sua visão do mercado de baterias, na perspectiva de um fabricante de baterias e de uma Associação que possui inúmeros empresas associadas no sector da reparação automóvel, respetivamente, salientando a dificuldade de se passar a ter puramente eletrificação automóvel, por referência às guidelines emanadas da União Europeia e que a solução passaria não só pela eletrificação, mas também pelo chumbo-ácido e outras tecnologias como hidrogénio, construindo uma solução, para as baterias, de equilíbrio e não de exclusividade de tecnologias.

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