O Ovo estrelado pode regressar às estradas!

Pois bem, caso não saiba, segundo o site leak o velhinho Ovo Estrelado parece estar mesmo de regresso às estradas Portuguesas, graças a algumas mudanças nas regras do Código da Estrada. Contudo, ao contrário daquilo que anda a ser dito, a verdade é que ninguém sabe muito bem quando é que o mítico ovo regresso aos carros dos recém-encartados.

Sabe o que é isto do ‘Ovo’? É um dístico que serve para sinalizar os condutores recém-encartados. Mas que regressa com algumas diferenças, visto que no passado tinha a duração de um ano, mas desta vez deverá ser utilizado durante um mínimo de três, ou seja, a duração da carta provisória.

Sim, é um regresso, visto que é algo que já existiu nas estradas Portuguesas! Mas que entretanto deixou de ser utilizado no final dos anos 80.

Ovo Estrelado regressou às estradas! Faz sentido?

Portanto, caso não saiba, existem muitas alterações ao código da estrada a entrar agora em vigor no novo ano, onde uma das mais interessantes parece ser a do “Regresso do Ovo Estrelado“. Novamente de cariz obrigatório, servindo basicamente para identificar e limitar quem passou no exame de condução há pouco tempo.

No entanto, enquanto muitas publicações apontam para o regresso imediato, já no início de 2023, a verdade é que o dístico ainda nem sequer tem um formato definido (daí a imagem deste artigo ser a dos anos 80). Além disso, regulamentação do ovo já está no código da estrada há pelo menos 3 anos. Sim, o regresso vai muito provavelmente acontecer, mas não é para já!

Talvez mais importante que o regresso do Ovo, é o facto de este fazer, ou não, sentido!

Caso não saiba, uma das razões pela qual o ovo ainda não regressou, é a intransigência das escolas de condução, instrutores, e examinadores, que não vêm grande sentido em por os alunos à prova, e depois verem estes mesmos alunos, limitados durante 3 anos.

Como é o exemplo do limite máximo de 90 Km/h, mesmo em autoestrada, quando no exame de condução, e nos treinos para o mesmo, têm de circular a 120Km/h.

Estamos a falar algo que aparenta não ser grave, mas que acaba por limitar a aprendizagem nos anos iniciais da prática da condução. Talvez os mais críticos. Sendo também algo que pode causar problemas na circulação na autoestrada, por “empatarem” o trânsito aos ademais condutores.

Além disto, temos também de ter em conta que os automóveis de hoje em dia, não são os mesmos, especialmente quando comparados aos anos 70 ou 80. Sendo exatamente por isso que já nos questionámos várias vezes quanto ao limite máximo de velocidade das autoestradas, fixado em 120Km/h, em 1976.

Depois, temos também de ter em conta que estamos a identificar carros de forma especial, à vista de todos os outros condutores. Condutores esses que podem ser educadas e dar um pouco mais de espaço ao “maçarico”, ou então, que podem tomar uma posição de “bully”. Isto acontecia muito nos anos 80, sendo um dos fatores para o desaparecimento do Ovo das estradas portuguesas.

Texto original escrito pelo site leak

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