Estudo revela que maioria dos condutores prefere carros cinzentos e não tem interesse por cores vivas

Estudo revela que maioria dos condutores prefere carros cinzentos e não tem interesse por cores vivas

Os condutores têm preferências diferentes quanto à cor dos automóveis, muitas vezes influenciadas pelo gosto pessoal e por motivos culturais. A carVertical, empresa de dados automóveis, realizou uma pesquisa em vários países europeus, que revelou que os condutores preferem cores monocromáticas e não estão muito interessados em veículos coloridos.

A maioria dos compradores de automóveis opta por cores práticas

Dos veículos verificados na carVertical, 32,9% são cinzentos, 14,6% são brancos e 29,7% são pretos. Esta tendência pode ser observada em toda a Europa, onde as cores monocromáticas dos veículos são as mais populares. O cinzento, o preto e o branco são mais práticos, mais fáceis de manter e não requerem demasiada atenção, o que é importante para qualquer proprietário de automóvel.

Em 2000, a percentagem de carros cinzentos era de 33,4%, o que significa que, em mais de duas décadas, esta cor conseguiu manter uma boa base de adeptos. A popularidade do branco cresceu de 3,1% em 2000 para 13,2% em 2010 e para 18,7% em 2020. O preto também registou um aumento de popularidade: de 20,1% em 2000 para 31,7% em 2010. No entanto, a percentagem de veículos pretos diminuiu para 26,9% em 2020.

Muitos condutores evitam cores vivas, porque podem desbotar com o passar dos anos, o que acaba por desvalorizar o automóvel. É por isso que é importante manter o veículo à sombra para evitar que a pintura desbote.

“Há muito que as cores monocromáticas estão na moda. O branco, o prateado, o cinzento e o preto são tendências em todo o mundo. Os veículos azuis provam ser uma escolha popular em 2023, ao passo que as restantes cores são abafadas pelas opções mais conservadoras”, afirma Matas Buzelis, especialista em automóveis e Diretor de Comunicações da carVertical.

Fabricantes oferecem agora menos opções de cores

As cores mais escuras costumam ser utilizadas nos veículos de qualidade superior. No entanto, só alguns condutores as preferem, uma vez que atraem o calor, o pó e a sujidade. Embora isso não seja um grande problema para os compradores da Europa Central ou Ocidental, as cores escuras não são particularmente apreciadas nos mercados do Sul.

As cores vivas não têm uma posição significativa no mercado europeu de automóveis usados: amarelo – 0,9% de todos os veículos verificados no carVertical, vermelho – 5% e azul – 10,6%. O amarelo nunca foi uma escolha popular: apenas 2,4% dos automóveis em 2000 eram amarelos, 1,2% em 2010 e 0,7% em 2020. O vermelho era um pouco mais popular do que é atualmente, com uma quota de 6,5% em 2000, 5,5% em 2010 e 5,2% em 2020. A quota de veículos azuis tem oscilado ao longo dos anos: 21,3% em 2000, 10% em 2010 e 11,5% em 2020.

“Hoje, os fabricantes oferecem menos opções de cores aos compradores de automóveis. Há algumas décadas, víamos diversos veículos coloridos, mas as paletas mudaram muito, já que a maioria dos compradores não se quer destacar na multidão e opta por veículos mais conservadores. Alguns condutores até acreditam que vender um carro vermelho ou amarelo, por exemplo, demora muito mais tempo do que vender o mesmo veículo pintado de preto ou prateado”, explica Buzelis.

Ao procurar um veículo usado, é importante dar prioridade à condição em detrimento da cor. Uma vez que os veículos danificados e reparados podem ter camadas de tinta diferentes, Buzelis aconselha a utilização de uma ferramenta especial para medir a espessura da tinta aquando do test drive.

#anecrarevista #mercadousados #reparação #anecra #pneus #aftermarket #atualidade #contaquilómetros  #carvertical  carVertical