Renault Alpine A290 GTS. Só para quem gosta de carros

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Alguns ainda se lembram do Alpine com motor de combustão. Uma máquina para quem adora carros. A marca francesa lançou-se na construção de um Alpine maior e elétrico. A aceleração não é estonteante, exceto com o uso do “botão vermelho”, mas os 6,4 segundos na aceleração dos 0 aos 100 km/h dão uma ideia do que é a “Velocidade furiosa”. A condução elétrica é, também, uma forma de sentir a adrenalina a aumentar e o Alpine A290 GTS conseguem dar tudo aquilo que um premium nos vai habituando, com a vantagem de não ser um carro minúsculo, mas antes um carro musculado para cinco passageiros. Digamos que é quase um desportivo de família. A performance é muito boa, mas a autonomia podia ser um pouco maior e isto porque os 360 km em estrada, e que podem ser substancialmente aumentados em cidade, não permite fazer Lisboa-Algarve ou Lisboa-Porto sem uma paragem intermédia, exceto se circular como um caracol. O carregamento é rápido pois a bateria permite chargers até 100 kWh, o que significa que uma pausa para um café e croissant a caminho das praias do sul continua a ser entusiasmante.

Estamos numa fase de revivalismo depois de um R5 elétrico ou de uma 4 L elétrica, temos um Alpine 100% elétrico, sendo que o GTS, que experienciámos, tinha a particularidade de ter uma suspensão bem afinada, e isso viu-se nas curvas em estrada nacional.

Ainda sem falarmos das suas características, temos de tratar do preço, pois é um aspeto critico neste bólide e em particular neste hot hatch. A versão experimentada está nos 47.650 euros, embora o preço base do GTS seja de 44.900 euros, e a versão de entrada se consiga por 38.700 euros na motorização GT. A nível de consumos estamos em parâmetros absolutamente normais, da ordem dos 16,6 kWh em estrada e que cai para 12,4 kWh em circuito urbano. A velocidade máxima está limitada a 170 km/h, para um veiculo com 220 CV de potência equivalente.

No exterior este é um desportivo com uma figura bem mais agressiva do que o antepassado a combustão (A110), e também uma frente mais larga do que o modelo que lhe deu origem o Renault 5. As jantes são de 19 polegadas e aqui há semelhança com o antepassado em termos de pinças de travão. A bagageira tem capacidade para 300 litros, e o interior é dominado pelo “botão vermelho”, uma réplica dos ensaios de “Velocidade furiosa” em que a adrenalina dispara, assim como o consumo de bateria. A nível de segurança, o A290 GTS tem tudo, incluindo travagem de emergência, assistente de faixa de rodagem, câmara de marcha-atrás, e também um botão para desativar estes sistemas de ajuda à condução quando se tornam intrusivos. Tem ainda sistema de aquecimento de bancos e volante, para além da comutação automática dos máximos. Um “must” para divertimento em família.

Por: Vítor Norinha

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