“Batpower” é o nome mais curto com que se apresenta a Associação Portuguesa para o Cluster das Baterias. A associação está formada e prepara-se para eleger os líderes, em meados do próximo mês.
A DST Solar está proposta para a presidência, e no corpo da direção estão ainda as empresas Petrogal, do grupo Galp, a Efacec (que a DST quer comprar), e a Savannah Lithium, cujos planos para a exploração de lítio na mina do Barroso, em Boticas, estão a ser escrutinados para aprovação.
As eleições para os órgãos sociais que vão liderar a associação entre 2021 e 2023 vão ter lugar a 14 de junho. Na presidência estará João Negrais de Matos, da DST Solar.
Até ao momento só foi possível contactar o representante da parte da Galp e responsável pela área das baterias na empresa, José Veiga de Macedo, que será indicado como vogal da direção da associação. Veiga de Macedo prefere não adiantar o papel que a Galp planeia ter na cadeia de valor das baterias, remetendo para o Capital Markets Day, que se realizará no próximo dia 2 de junho. Contudo, o mesmo responsável pôde adiantar que a Galp está a fazer uma “análise cuidada” sobre a possibilidade de criar uma “cadeia de valor local”.
Ainda da direção fazem parte a CENTITVC – Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes, o INL – International Iberian Nanotechnology Laboratory e a Universidade Nova de Lisboa.
Ao todo são 23 os associados da Batpower, explicou uma fonte próxima do processo ao Negócios. Deste grupo constam tanto empresas como centros de investigação, os quais pretendem investir nesta área e consolidar uma cadeia de valor.
Fonte: Jornal de Negócios
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