PHEV, HEV e MHEV estão a ganhar terreno, enquanto BEVs passam por dificuldades

O Observatório INDICATA divulgou que a nível europeu, em Setembro, a quota de mercado das vendas de automóveis usados a gasolina desceu um pouco, para 43,23% e a dos automóveis usados a gasóleo para 38,37%. Os BEVs usados registaram outro resultado recorde, com uma quota de 4,81% do mercado online de automóveis usados B2C. A quota de mercado das vendas de híbridos foi também a mais forte, com 13,59%. Enquanto os PHEV/HEV caíram para 7,27%, a percentagem de vendas dos HEV aumentou para 6,32%.

Igualmente de acordo com o Observatório INDICATA, em Portugal, a gasolina e o gasóleo representaram 84,63% do mercado automóvel de Setembro, os PHEV/HEV 6,27% e os BEVs 6,15%, os MHEV terminaram o mês com uma quota de mercado de apenas 2,95%.

Em Setembro, a quota de mercado das vendas de automóveis usados a gasolina desceu um pouco, para 43,23% e a dos automóveis usados a gasóleo para 38,37%. Os BEVs usados registaram outro resultado recorde, com uma quota de 4,81% do mercado online de automóveis usados B2C.

A quota de mercado das vendas de híbridos foi também a mais forte, com 13,59%. Enquanto os PHEV/HEV caíram para 7,27%, a percentagem de vendas dos HEV aumentou para 6,32%.

As vendas de automóveis usados em Setembro viram a gasolina dominar, com uma quota de mercado de 46,25%, caindo para 45,84% nos automóveis com menos de quatro anos. A quota de mercado dos automóveis usados a gasóleo desceu para 34,18% e para 24,06% nos automóveis com menos de quatro anos.

Os automóveis a gasóleo usados foram o grupo motopropulsor a vender mais rapidamente, com um Market Days’ Supply de 64 dias para os automóveis de passageiros. O Market Days’ Supply dos automóveis usados a gasolina caiu para 68 dias para todos os automóveis. O preço médio dos automóveis BEVs usados caiu para 93,06 pontos no nosso índice, com um MDS de 92 dias, e a quota de stock caiu 2,4% em termos mensais.

Em Setembro, os automóveis com menos de quatro anos, mais vendidos em volume não registaram alterações, com o Golf no topo, o Tiguan em segundo e o T-Roc em terceiro. Em Setembro, os automóveis usados com menos de quatro anos a vender mais rapidamente, pelo Market Days’ Supply, viram o Toyota Prius+ manter-se no topo, com o Tesla Model Y a ser empurrado para o terceiro lugar pelo Opel Crossland X.

O nosso índice de preços nos gráficos deste relatório baseia-se num conjunto consistente de automóveis reindexados em relação a Janeiro de 2022, o que conduziria a uma curva descendente típica dos preços médios ao longo do ano, impulsionada pelo ciclo de vida do produto. “Excluindo a Suécia, os preços médios dos usados continuam a cair em termos mensais até Setembro”, afirma o Director Global do INDICATA, Andy Shields. Na Suécia, os preços permaneceram estáveis até Outubro. Para todos os mercados europeus de volante à esquerda, os preços médios caíram 0,62 pontos percentuais em termos mensais, sendo agora 0,97 pontos percentuais mais elevados do que no início de 2022. Os preços no Reino Unido caíram 1,87 p.p. em termos mensais, deixando os preços médios 11,25 p.p. mais baixos do que em Janeiro de 2022.

O mercado online de automóveis usados B2C assiste a uma batalha dos híbridos

O mercado online de veículos usados B2C de Setembro assistiu à continuação do lento declínio da quota de mercado do gasóleo, que desceu para 38,37% das vendas, com a quota perdida dividida entre as motorizações alternativas.

No que diz respeito aos veículos de passageiros, a quota do gasóleo desceu para 34,18%, contra 46,25% para a gasolina. Entretanto, no outro extremo do mercado, a quota de vendas de BEVs aumentou para 5,03%, a de MHEV subiu para 6,75% e a de PHEV/HEV ficou com 7,79% das vendas online de automóveis usados B2C.

No que diz respeito aos automóveis mais tipicamente associados aos concessionários, ou seja, com menos de quatro anos, a gasolina continua a ser a motorização mais vendida, com uma quota de mercado de 45,84%, enquanto o gasóleo desce para apenas 24,06%. Mas o mais interessante é a batalha das motorizações alternativas. Os BEVs continuam a ter dificuldades, com apenas 7,89% das vendas, mas os MHEV e os PHEV/HEV estão lado a lado, com 11,05% e 11,17%, respectivamente. O aspecto crítico a ter em conta é que, embora os híbridos estejam próximos a nível regional, existe uma disparidade considerável a nível nacional, com claras preferências por um ou outro, dependendo do mercado que se está a estudar.

No que diz respeito aos veículos usados com até dois anos de idade, assiste-se a uma batalha a três, com o gasóleo a cair para 16,33%, o MHEV para 15,79% e o PHEV/HEV para 14,09%. Os BEVs também estão a ter um desempenho um pouco melhor nesta faixa etária, representando 11,08%, à medida que a gasolina perde quota de mercado, caindo 3,2%, em termos mensais, para 42,71%.

A questão dos semicondutores está a desaparecer nos anais da história automóvel, uma vez que os registos tácticos apoiados pelos fabricantes estão a aparecer em vários países, o que aumentou a percentagem de vendas de veículos com menos de dois anos. Enquanto alguns países como a Itália, os Países Baixos, a Polónia, a Espanha, a Suécia e a Turquia registaram um aumento significativo, em termos mensais e homólogos, na venda de veículos usados muito novos, com menos de um ano, alguns dos maiores mercados, como a Alemanha e a França, foram mais contidos. Em toda a região, excluindo a Turquia, a venda destes veículos muito jovens aumentou 8,37% em termos mensais e 3,7% em termos homólogos.

Portugal – Motorizações alternativas com dificuldades em ganhar quota de mercado

No mercado online de automóveis usados B2C de Setembro, o gasóleo continua a ser o grupo motopropulsor preferido, representando 56,88% de todas as vendas e 54,51% das vendas de automóveis de passageiros. Com a gasolina e o gasóleo a representarem 84,63% do mercado automóvel de Setembro, os PHEV/HEV 6,27% e os BEVs 6,15%, os MHEV terminaram o mês com uma quota de mercado de apenas 2,95%.

Em todos os países, há um claro declínio no gasóleo, com geralmente um grupo motopropulsor a ganhar a maior parte do volume. Em Portugal, as vendas de automóveis usados a gasolina garantiram a maior parte das vendas perdidas de gasóleo e houve apenas um crescimento residual entre as três motorizações alternativas.

Analisando as vendas online B2C de automóveis de passageiros usados até quatro anos, a gasolina ultrapassa o gasóleo, com uma quota de mercado de 38,22%, em comparação com uma quota de 36,0% para o gasóleo. Entre os restantes, os BEVs são a terceira motorização mais vendida, com uma quota de 10,41%, seguidos de perto pelos PHEV/HEV, com 9,68%, e pelos MHEV, com 5,69%.

No que diz respeito aos automóveis com menos de dois anos, a quota de vendas dos automóveis a gasóleo desceu para 19,78%, enquanto a gasolina desceu de um pico de quota de 54,65% em Março de 2023 para 44,22% em Setembro. Os BEVs e os PHEV/HEV continuam a disputar o terceiro lugar, com 13,28% e 13,0%, respectivamente, enquanto os MHEV falham por pouco uma quota de mercado de dois dígitos, 9,73%.

Com a gasolina a ser tão popular em todas as idades, não é surpreendente ver que é também a que vende mais rapidamente, com um Market Days’ Supply de 88 dias, em comparação com 96 dias para o gasóleo. Embora as motorizações alternativas estejam a ganhar pouca tracção nas vendas, estão a vender cada vez mais depressa, com todas elas a verem a velocidade de venda melhorar em Setembro. No entanto, os MHEVs são agora os que vendem mais lentamente, um sinal do seu fraco desempenho em termos de vendas.

O nosso índice de preços de venda a retalho de automóveis usados online baseia-se num conjunto consistente de veículos indexados em relação a Janeiro de 2022 e, de um modo geral, assiste-se a uma curva descendente dos preços médios impulsionada pelo ciclo de vida do produto. À medida que nos aproximamos do final do ano, os preços médios no início de Outubro caíram 0,87 pontos percentuais para 102,8 pontos em relação a Janeiro de 2022.

Todos os grupos motopropulsores registaram quedas de preços em termos mensais, mas os BEVs e todos os híbridos registaram as maiores quedas, prevendo-se novas quedas nos próximos meses.

Para fazer o download do mais recente relatório do Observatório INDICATA:
https://www.indicata.com/download/INDICATA_Market_Watch_44_PT.pdf

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