Oito em cada dez empresas portuguesas definem políticas de mobilidade sustentável além da viatura de serviço

O Barómetro Automóvel e de Mobilidade 2025, realizado pela Arval Portugal, revela uma transformação significativa na mobilidade das empresas nacionais. De acordo com este estudo anual, promovido pelo Arval Mobility Observatory, oito em cada dez empresas portuguesas definem políticas de mobilidade sustentável, com 79% a já terem implementado ou a planear fazê-lo nos próximos três anos, pelo menos uma política de mobilidade alternativa.

Este dado evidencia uma mudança estrutural na forma como as empresas portuguesas encaram a mobilidade dos seus colaboradores, alinhando-se com as tendências europeias de sustentabilidade, eficiência e responsabilidade social.

Um compromisso crescente com a mobilidade sustentável

O Barómetro de 2025 destaca grandes tendências que moldam o panorama da mobilidade em Portugal: uma eletrificação mais pragmática, o fomento a uma condução mais responsável e o posicionamento dos colaboradores no centro da mobilidade.

Eletrificação e infraestruturas de carregamento

Portugal distingue-se na intenção de instalar carregadores elétricos em casa dos colaboradores, com 51% das empresas a considerar ou já a prestar esse tipo de apoio. Além disso, 86% das empresas já têm estratégias definidas para o carregamento de viaturas elétricas, sublinhando um forte compromisso com a transição para a eletrificação das frotas.

Renting como solução de financiamento preferencial

O renting continua a registar crescimento e consolidar-se como a principal forma de financiamento para 34% das empresas na próxima renovação de frota. Esta preferência reflete a procura por flexibilidade, otimização de custos e acesso a veículos mais modernos e eficientes.

Desafios e o futuro da mobilidade corporativa

O estudo aponta para um futuro onde a mobilidade será cada vez mais diversificada e adaptada às necessidades individuais dos colaboradores, procurando soluções que complementem ou substituam a viatura de serviço tradicional. As empresas enfrentam o desafio de equilibrar a inovação tecnológica com a sustentabilidade e a otimização da experiência do utilizador.