Segundo o site do Jornal de Negócios a Oxy Capital, que controla a Prio desde 2013, já escolheu o vencedor da corrida pela Prio. Segundo informações recolhidas, a venda foi fechada na quinta-feira ao grupo espanhol Disa, representante da marca Shell no mercado ibérico.
Desde 2015 que o mercado está a aguardar a venda da Prio. A BP, a Petrin e o Grupo Martins têm sido alguns dos nomes apontados como eventuais interessados pela empresa fundada em 2006 pelos irmãos Carlos e Jorge Martins da Martifer.
O acordo celebrado entre a Oxy Capital e a Disa, o quarto maior operador de combustíveis em Espanha, inclui as 247 estações de serviço, mas também o terminal de armazenamento e a fábrica de biodiesel que a Prio tem em Aveiro.
Com esta operação, que ainda precisa ainda de aprovação da Autoridade da Concorrência, o Grupo Disa fica com uma quota de 10% do mercado, tornando-se o quarto maior operador em Portugal.
Como tinha sido noticiado em junho, a Oxy Capital recebeu sete propostas não vinculativas pela Prio. Fontes do mercado revelaram ao Negócios que a maioria das propostas se situou entre os 100 e os 150 milhões de euros, tendo havido duas superiores que alcançaram quase os 200 milhões de euros.
De fora da corrida ficou a BP, que ao longo de quase estes cinco anos que o processo se arrastou manifestou interesse. Como explicou recentemente Pedro Oliveira, presidente da gasolineira, a BP não apresentou nenhuma proposta pela Prio “porque já não faz sentido”, uma vez que já chegaram aos 500 postos em Portugal. “A Prio já não está no nosso radar, seria um ativo redundante”, reforçou o responsável no mês passado.