Mercado automóvel português travou a fundo, sentindo os primeiros efeitos da Covid-19. Ao todo matricularam-se apenas 12.399 mil viaturas novas (ligeiros + pesados), traduzindo-se numa queda abrupta de 56,6% face ao mês homólogo do ano passado.
Este descalabro não foi muito pior apenas porque o estado de emergência em Portugal foi decretado no dia 18 de março e porque ainda no mês de março foram matriculados muitos veículos cujas encomendas tinham sido efetuadas antes da Pandemia do Coronavírus.
Note-se que, na segunda metade do mês de março a quebra foi na ordem dos 80%, o que não deixa augurar nada de muito bom para próximos meses no mercado automóvel, sendo mesmo expectável que os números de possam deteriorar ainda mais.. Refira-se, também, que o estado de emergência em Portugal já foi prolongado até 17 abril e tudo aponta para que possa ser protelado novamente.
O comércio de veículos usados e o rent-a-car também não ficaram imunes. Segundo os dados que conseguimos recolher junto do mercado, a procura por carros usados terá tido uma quebra na ordem dos 75%, enquanto o aluguer de veículos enfrenta um cenário inédito com mais de 90% da frota parada.